Com a participação da Apeoesp, Sindicato dos Servidores Municipais, Sindicato dos Comerciários, Sindicato do Bancários, Funcionarios dos Forum, Sindicato dos Correios, Funcionarios da Sabesp, Unesp Assis parou para ver uma multidão de insatisfeitos na avenida Rui Barbosa contra a reforma Trabalhista e da Previdência.
Um evento em que prevaleceu a democracia.
A Greve Geral aconteceu na sexta-feira (28) na mesma data em que, em 1917, 100 mil trabalhadores de São Paulo de uma população de 500 mil habitantes decidiram parar tudo.
Apesar dos anos que separam as duas datas, o desejo de paralisar a mão de obra para pressionar o governo segue como bandeira das principais entidades de classe do País.
"Temos uma situação extremamente preocupante. Em uma sociedade que se diz democrática a Constituição deve ser de todos e, claramente, isso não está ocorrendo no Brasil. Por exemplo, a aprovação relâmpago do projeto da terceirização foi um absurdo. O jogo está desequilibrado e o trabalhador tem que reagir. Devemos relembrar ao povo do seu poder e para os demais órgãos os seus limites.
É fundamental ocupar todos os espaços públicos, somente o diálogo e a greve poderão barrar os ataques", avalia Nilson Silva da Apeoesp.
Depois do grito pela avenida Rui Barbosa, as 14 horas a voz do povo se fez ouvir na entra do Forum de Assis e em seguida no Forum de Candido Mota com o apoio dos servidores municipais daquele município. “O grito não vai parar”, disse o sindicalista Zambito, de Candido Mota.